Um ano após a saída de muitos tripulantes de cabine do ramo da aviação, a APTCA, em jeito de follow up, quis saber o que é feito destes profissionais, saber como estão a lidar com toda esta situação. É igualmente importante não descurar a saúde mental dos tripulantes, estejam eles no ativo, no desemprego ou até mesmo os que tenham abraçado um outro desafio profissional. Mas nunca esquecendo que uma vez tripulante…para sempre tripulante.
A APTCA, através da sua Área de Psicologia, não quer deixar de agradecer a todos os que participaram neste inquérito, e cujas respostas foram analisadas. Só com a colaboração de todos conseguimos ter uma visão geral de todos os pontos a que nos propusemos analisar.
Este estudo pretende traçar um panorama geral dos tripulantes que aderiram a medidas de restruturação da empresa, evidenciando alguns dados demográficos, motivos da saída, grau de satisfação com esta tomada de decisão, impacto em termos de saúde (sono), em que situação se encontram nos dias de hoje (que actividades desempenham e quais), etc. Não era objetivo fazer um estudo exaustivo, também para não ser demasiado denso, mas considera esta Área de Psicologia, ser motivo suficiente para saber o que é feito destes tripulantes que deram tantos anos da sua vida a uma profissão que exerceram até o ano transacto e, mais do que justo saber o que é feito dos mesmos.
Como coordenador da Área de Psicologia da APTCA, em nome da equipa de voluntários que a compõe e, em nome da APTCA, desejamos a continuação de óptimos voos, agora, sem asas, mas com muitas realizações a todos os níveis.
Agora, partilhamos contigo os resultados do inquérito com um total de 103 respostas.
Ver resultados completos: https://aptca.pt/wp-content/uploads/2022/07/Resultado_Inquerito_Voar_Sem_Asas.pdf
