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EurECCA diz que “assédio” da TAP aos Tripulantes de Cabine pode ” pôr em causa a segurança da operação”

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A Associação Europeia de Tripulantes de Cabine (EurECCA) manifestou-se preocupada e desagradada com os despedimentos e rescisões de contratos na TAP, num processo que diz ser “moralmente reprovável” e que não vai resolver a situação económica da maior companhia aérea nacional.

Em comunicado, a EurECCA diz ainda que os tripulantes de cabine têm sido “assediados” e que vivem atormentados com as “inúmeras violações” da empresa. Um processo que para a Associação sedeada em Bruxelas promove “angústia, incerteza e instabilidade emocional” nos Tripulantes de Cabine, “o que pode comprometer a segurança da operação”.

Assim, a Associação sedeada em Bruxelas apela a uma atitude “responsável” da TAP e diz que o processo de rescisão de contratos pode ser considerado “assédio moral”, uma vez que tem como objetivo levar os trabalhadores a aceitarem as condições impostas pela empresa.

No documento datado do passado dia 15, a Associação destaca que após a assinatura do Acordo de Emergência, a TAP reduziu os ordenados em 25% e suspendeu os acordos da empresa, com o objetivo de salvar 350 dos 750 postos de trabalho inicialmente apresentados pela TAP. Para tal, a companhia aérea iniciou um processo “pouco claro” de transferências para a Portugália, que não se revelou “verdadeiro” ou “atrativo”, de reformas antecipadas, rescisões por mútuo acordo, bem como licenças sem vencimento e part-time.

A EurECCA classificou ainda de reprovável o facto da TAP ter vindo, posteriormente, a avançar que o número de saídas ainda não era suficiente, apesar de terem sido atingidas as métricas estipuladas.

Mas, para a associação, as violações da empresa não terminaram por aqui, já que a 19 de abril a TAP começou a chamar alguns trabalhadores cujos critérios podiam conduzir a uma rescisão unilateral, isto após ter sido definido um algoritmo de forma “incompreensível e irracional”. Após essa convocatória, os trabalhadores foram “marginalizados” e colocados em “lay-off, com os contratos suspensos e sem planeamento”.

E mesmo após todos os cortes e saídas, a TAP, a 31 de maio, veio a informar que ainda havia um excesso de 47 tripulantes de cabine, sem especificar os critérios que levaram a este número e sem adiantar em que categorias havia excesso de trabalhadores.

Perante esta realidade, a EurECCA defende uma atitude responsável por parte da companhia aérea.

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